Todos nós já passamos por momentos em que nos sentimos
desestabilizados pelos comportamentos ou ações dos outros. "Não balance
meu barco!" é o que queremos gritar, na esperança de que possamos manter
nossa própria estabilidade. A autora e palestrante Esther Hicks nos oferece uma
perspectiva poderosa e contraintuitiva sobre este sentimento, que é o foco do
nosso artigo de hoje.
Segundo Hicks, "O que os outros estão fazendo ao seu
redor parece muito importante quando você não encontrou sua própria estabilidade".
Mas aqui está o cerne da questão: "Você é o único que balança o barco no
seu mundo. Somente você pode balançar o seu barco."
A primeira impressão dessa afirmação pode parecer
perturbadora. Afinal, não é fácil aceitar que somos os únicos responsáveis pela
nossa estabilidade emocional e mental. Contudo, ao explorarmos mais
profundamente, descobrimos o poder e a liberdade que essa percepção nos
proporciona.
A busca pela estabilidade interna
A psicóloga clínica Dra. Mariana Borges explica que a nossa estabilidade
emocional está diretamente ligada à nossa capacidade de lidar com situações
adversas. "As pessoas que têm uma forte estabilidade interna são capazes
de lidar com situações estressantes de maneira mais eficaz e são menos
propensas a serem abaladas pelas ações dos outros", diz ela.
A autora e coach de vida Susan Jeffers aborda a mesma ideia
em seu livro "Sinta o Medo e Faça Mesmo Assim". Ela fala sobre a
importância de desenvolver a confiança em si mesmo, para que possamos nos
manter firmes, não importa o que aconteça ao nosso redor.
A influência dos outros: uma ilusão?
A crença de que os outros têm o poder de "balançar
nosso barco" pode ser bastante arraigada. Isso se deve, em grande parte, à
nossa tendência natural de reagir aos eventos externos. Mas como Hicks nos
lembra, a verdade é que somos nós que permitimos que nosso barco seja
balançado.
Para ilustrar, vamos imaginar que você está em uma reunião
de trabalho e um colega faz um comentário negativo sobre seu projeto. A reação
imediata pode ser de defesa ou frustração, o que pode levar à sensação de que
seu "barco" está sendo balançado.
No entanto, se você tiver desenvolvido sua estabilidade
interna, poderá entender que esse comentário é apenas a perspectiva dessa
pessoa. Você pode escolher se permitirá que isso afete seu equilíbrio ou se
manterá firme em sua confiança e entendimento sobre o valor do seu trabalho.
Encontre sua estabilidade
Então, como podemos desenvolver essa estabilidade interna? O
Dr. Daniel Goleman, psicólogo e autor de "Inteligência Emocional",
sugere que a chave está em nossa capacidade de administrar nossas emoções. Isso
inclui reconhecer nossas emoções, entender de onde elas vêm e aprender a lidar
com elas de maneira saudável.
A meditação e a prática da atenção plena são ferramentas
valiosas nesse processo. Elas nos ajudam a permanecer presentes, conscientes e
calmos, mesmo quando confrontados com situações desafiadoras.
A coach de vida e autora, Mel Robbins, também destaca a
importância de criar hábitos diários que reforcem nossa estabilidade interna.
Isso pode incluir atividades como escrever em um diário, exercitar-se
regularmente, ou praticar a gratidão.
O poder de manter seu próprio barco estável
Ao reconhecermos que somos os únicos que podem
"balançar nosso barco", nos capacitamos a lidar com as influências
externas. Em vez de nos sentirmos à mercê das ações dos outros, podemos ver que
temos o controle e podemos escolher como reagir.
O psicólogo e autor, Dr. Wayne Dyer, expressou isso muito
bem quando disse: "A maneira como você escolhe sentir-se hoje não deve ser
dependente das circunstâncias que ocorrem ao seu redor".
Portanto, é importante lembrar que nosso "barco" é
nosso. Podemos aprender a manter a estabilidade, não importa quão tempestuosas
sejam as águas ao nosso redor. E, ao fazer isso, descobriremos uma sensação de
paz e força que vem de saber que somos os mestres de nosso próprio destino.
Conclusão
A reflexão de Esther Hicks nos lembra de que somos os únicos
que têm o controle sobre nosso equilíbrio interno. Embora possa ser tentador
culpar as circunstâncias externas ou as ações dos outros quando nos sentimos
desequilibrados, a verdade é que somos nós que damos permissão para que nosso
barco seja balançado.
Portanto, encorajamos você a tomar as rédeas do seu barco.
Invista em seu crescimento pessoal, pratique o autoconhecimento e trabalhe para
manter sua própria estabilidade. Lembre-se, você é o capitão do seu barco e o
mar está em suas mãos.
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